Reflexão sobre “necessidades”.

Falar em “necessário”é se render a uma ideologia subjetivista personalista que pode ser prescindida nos níveis mais evoluídos do espectro consciencial, impessoais e objetivos. 

“Possível”; se é possível então já é.

A pragmaticidade, neste caso, consiste em apreender fenomenologicamente e concretamente, em que universo e em que conglomerado de galáxias, e em que galáxia e em que sistema solar e em que planeta e em que dimensões e em que coordenadas espaço-temporais este colapso ocorreu. Tomando nosso planeta como exemplo, nestes últimos 4,3 bilhões de anos tivemos dezenas de colapsos semelhantes.

A questão aqui não é simplesmente ser levado nestas ondas, mas compreender suas implicações desde o simples nível pragmático da experiência vivida, até chegar às dimensões arquetípicas universais, quando tudo então se integra no pleroma gnóstico.

Para maior granularidade e contexto, gostaria agora de pontuar a respeito da Intencionalidade (Individual e Coletiva) dos Indivíduos e Grupo da espécie Homo sapiens sapiens, como entendida por Habermas, de modo que praticamente todos os nossos atos, desde coçar o nariz, escrever um livro, namorar, passear no final de semana, cometer um crime, se arrepender, estudar, observar, comer, etc., todos estes atos são imbuídos de Propósitos que os informam, desde impulsos praticamente inconscientes (podemos coçar o nariz até dormindo) até aqueles que requerem reflexão e atenção intensa, como escrever um livro nos seus momentos iniciais, em que muitas coisas ainda não estão claras.

Como espécie “geneticamente produzida e modificada na linha do tempo”, numa perspectiva ufológica informada pela casuística assimilada de modo consistente (para evidenciar certos “projetos subjacentes”) vamos encontrar no Homo sapiens sapiens 22 projetos genéticos de linhagens distintas (desde humanóides, reptilianos, insectóides, antropóides, cetáceos ou anfíbios, reptilianos, zeta greys, felídeos, avianos, etc) organizados de modo complexo tanto na distribuição planetária, grupamentos criados, e posteriores miscigenações e conflitos.

Mais ainda, considerando o Homo sapiens sapiens multidimensionalmente, devemos levar em conta diversas hierarquias multidimensionais: elementais físico/etéricos, elementais astrais, elementais mentais, hierarquias etéricas, hierarquias astrais, hierarquias mentais concretas, hierarquias mentais abstratas, hierarquias búdicas, hierarquias átmicas, hierarquias monádicas, hierarquias logóicas, grandes devas, maharajas, Logos Planetários, Avatares, Logos Solares, Logos Cósmicos, a própria Humanidade como uma Hierarquia ou órgão do Logos em formação, a Hierarquia Espiritual Planetária, Shamballah, Agartha e outros Centros e influências de caráter mais esotérico e cósmico. 

Quando falamos em “homem”vemos então que estamos lidando não apenas como uma abstração (um projeto multidimensional, geneticamente diversificado, com várias hierarquias e dimensões e energias e estados de consciência envolvidos), mas também como uma atividade em desenvolvimentos, com vários propósitos (individuais e coletivos) imbricados, e com muitas outras interferências e imprevistos nestes complexos projetos.

Assumir uma visão ingênua religiosa convencional pré-racional como a das religiões do pacto abrahamico (exotericamente entendidas, e apenas nos seus níveis mais elementares em voga) judaismo-cristianismo-islamismo, neste contexto (como na brincadeira que fiz acima) não vai funcionar: “Deus quer isso e aquilo, escreveu a sua biblia, mandou o seu profeta, enviou o seu único filho, e o negócio é assim: não obedeceu vai para o inferno, para sempre!” 

Simplesmente não dá.

Quando se começa a refletir, o que leva, pari passu, com o “destronamento do deus mítico de seu trono de poder literalista fundamentalista”a inclusão do conhecimento criterioso, da metodologia de exploração, da necessidade de evidencias ou experiencias diretas, e a liberdade metafisicamente e filosoficamente intrínsecas em nossa constituição, se impõem.

Não se “esqueça”(a própria “definição operacional”de “queda”ou “expulsão do paraíso”ou “perda da realização pleromática”) de que “paraíso”não consiste em lugar de “delicias” , mas uma instância Arquetípica ou Matriz Eterna e Infinita a partir da qual todas as possibilidades e combinações podem ser inseminadas com a Idéia ou Propósito do Logos ou Grande Pensador, e assim criadas, formadas e colocadas em ação num “espaço com limites”( o anel-não-passarás definido pelo Canon ou Metron ou Rô deste Logos Criador), com todas as sub-dimensões ou âmbitos frequenciais fractalmente modulados e colocados em sintonia com o Canon Original ou OM desta criação ora cotejada.

E “isto”acontece em incontáveis universos ou criações, de modo simultâneo, em todas as coordenadas espaço-temporais implicadas em cada um destes âmbitos dinamizados a partir do Arquetípico.

A “errância”aqui, se evidencia na própria formulação da questão, implicando uma “realidade”(ilusória substancialmente) de um “paraíso gostoso lá longe”e “esta vida cá aqui de baixo na qual nos debatemos como peixes fora da água”sem consciência da simultaneidade ontológica do Arquetípico (Atziluth), Idéia-Criacional (Beriah), Processo-Formacional (Yetzirah), Concretude-Manifestacional (Assiah) na síntese Mistérica (“Quinta Coisa”) de Adam Kadmon como Logos Cósmico (e seus fracionamentos infinitos) como Mandala de Totalidade Imanente e Transcendente e ulterrimamente indefinível e ignota.

“Menos”do que todas as perspectivas, todas as dimensões, todas as escalas e níveis, todos os processos e linhas, todos os estados de consciência, todas as coordenadas espaço-temporais, todas as possibilidades, todos os conhecimentos (exotéricos, esotéricos e absoluto), todas as disciplinas e abordagens (disciplinar, multidisciplinar, interdisciplinar, transdisciplinar), em todos os universos e sistemas, é pedir para ser enganado, ficar numa errância (vai para lá e vai para cá, rua sobe e desce, número nunca aparece, o labirinto parece não ter fim, e nada é claro), ou, teologicamente, “estado de pecado”, ou Pisada torta, ou tropeço que nos faz cair.

A “solução”?

Na frente do nariz (koan zen budista): a totalidade de originalidade eterna, infinita, completa, livre, imanente, transcendente, não-dual (e que também inclui este peixe podre que nos enoja e nos dá ânsia de vômito- afinal de contas o nariz deve servir para alguma coisa!).

Phat!

Texto de Alvaro Brants Gonçalves

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