A obra dos Anjos solares é de tríplice natureza:
(1.) Direcionar a vibração para o triângulo atômico. Aqui deve-se ter em mente um fato muito interessante. Os três átomos permanentes, ou as três pontas do triângulo, nem sempre mantêm a mesma posição relativa em relação ao centro do lótus, mas de acordo com o estágio de desenvolvimento, assim será a posição dos átomos, e assim será a apreensão da força de entrada. Nos estágios iniciais, o átomo permanente físico é o primeiro a receber o influxo, passando-o através de seu sistema para o átomo permanente astral e a unidade mental. Essa força é circulada quatro vezes ao redor do triângulo (sendo esta a quarta ronda) até que a unidade mental seja novamente contatada e a energia fique centralizada na quarta espirila da unidade mental. Então, e somente então, os Pitris lunares começam seu trabalho e começam a coordenação da substância que formará o invólucro mental, trabalhando em seguida com o corpo astral e, finalmente, com o corpo etérico.
Em um estágio posterior na evolução do homem (o estágio em que o homem médio está agora), o átomo permanente astral é o primeiro contato, e a energia circula através dele para os outros dois. No estágio do homem intelectual avançado, a unidade mental assume o primeiro lugar. Neste caso existe agora a possibilidade do alinhamento dos três corpos que mais tarde será um fato consumado. A quinta espirila nos dois átomos inferiores aumenta sua vibração. Como sabemos, existem apenas quatro espiras na unidade mental e no momento em que esta está em plena atividade, a coordenação do antaskarana torna-se uma possibilidade. Mudanças estão ocorrendo agora no lótus egóico, e as pétalas estão se desdobrando, sendo esse desdobramento parcialmente dependente da vibração nas espiras e de seu despertar. ………………… (TSFC Pág. 775).
Podemos agora traçar o progresso da energia egóica à medida que desce dos níveis abstratos para os átomos permanentes. Em cada plano o trabalho é triplo e pode ser tabulado da seguinte forma:
1. A resposta dentro do átomo permanente à vibração estabelecida pelo Pitris solar ; para dizer de outra forma: [Página 782] a resposta do grupo mais elevado de Pitris lunares ao acorde do Ego. Isso afeta definitivamente as espiras do átomo, de acordo com o estágio de evolução do Ego em questão.
2. A resposta da substância à vibração atômica no plano particular envolvido. Trata-se do segundo grupo de Pitris, cuja função é reunir a substância sintonizada com qualquer chave particular e agregá-la ao redor do átomo permanente. Eles trabalham sob a Lei da Atração Magnética e são a energia atrativa do átomo permanente. Em uma escala minúscula, cada átomo permanente tem (para a substância das bainhas de um homem) uma posição em relação àquela que o sol físico mantém para a substância do sistema. É o núcleo da força atrativa.
3. A resposta da substância negativa em questão e sua moldagem na forma desejada através da energia dual dos dois grupos superiores de Pitris. Alguns pensamentos sobre a unidade deste trabalho tríplice foram dados na diferenciação da substância de qualquer plano em:
a. Substância atômica.
b. Substância molecular.
c. Essência elementar. (TSFC Página 781-782).
5. O Etérico. O estágio não deve ser confinado à construção do corpo físico em sua divisão etérica, pois sua contraparte se encontra em todos os planos com os quais o homem se ocupa nos três mundos. A condensação e a solidificação do material prosseguiram até agora os três grupos de Pitris formam uma unidade de trabalho. A configuração do ritmo foi estabelecida e o trabalho sincronizado. Os construtores menores trabalham sistematicamente e a lei do Karma está demonstrando ativamente, pois deve ser lembrado que é o karma inerente, coloração ou resposta vibratória da própria substância que é a reação seletiva à nota egóica. Somente aquela substância que foi (através da utilização passada ) sintonizada com uma certa nota e vibração responderá ao mantram e às vibrações subseqüentes emitidas pelo átomo permanente. Este estágio é de grande importância, pois marca a circulação vital em todo o veículo de um tipo particular de força. Isso pode ser visto claramente em relação ao corpo etérico que circula a força vital ou prana do sol. Uma ligação semelhante com a força em questão pode ser vista nos planos astral e mental. ” Os Pitris do Triplo Calor ” estão agora trabalhando sinteticamente, e o cérebro, o coração e os centros inferiores estão coordenados. O inferior e o superior estão ligados, e os canais são desimpedidos para que a circulação da energia tríplice seja possível. Isso é verdade para a construção da forma de todas as entidades, macrocósmicas e microcósmicas. É marcado pela cooperação ativa de outro grupo de Pitris, denominado ” Os Pitris da Vitalidade ” em conexão com os outros. Grupo após grupo cooperam, pois os três corpos principais são distribuídos entre muitos menores. (TSFC Página 785-786).
Esta apropriação do corpo inferior distingue-se de várias maneiras da abordagem às outras bainhas. Por um lado, não há átomo permanente a ser vitalizado. O plano físico é um reflexo completo do mental; os três subplanos inferiores refletem os subplanos abstratos e os quatro subplanos etéricos refletem os quatro planos mentais concretos. A manifestação do Ego no plano mental (ou corpo causal) não é o resultado da energia que emana dos átomos permanentes como um núcleo de força, mas é o resultado de diferentes forças, principalmente da força grupal. É predominantemente marcado por um ato de força exterior e se perde nos mistérios do carma planetário. Isso é igualmente verdadeiro para as manifestações mais baixas do homem. É o resultado da ação reflexa e baseia-se na força do grupo de centros etéricos através dos quais o homem (como um agregado de vidas) está funcionando. A atividade desses centros estabelece uma vibração de resposta nos três subplanos mais baixos do plano físico, e a interação entre os dois causa uma aderência ou agregação ao corpo etérico de partículas do que erroneamente chamamos de “substância densa”. Esse tipo de substância energizada é arrastada no vórtice de correntes de força que saem dos centros e não pode escapar. Essas unidades de força, portanto, se acumulam de acordo com a direção da energia ao redor e dentro da bainha etérica até que ela fique oculta e oculta, mas interpenetrante. Uma lei inexorável, a própria lei da matéria, faz com que isso aconteça, e só podem escapar ao efeito da vitalidade de seus próprios centros aqueles que são definitivamente “Senhores do Yoga” e podem – pela vontade consciente de seu próprio ser – escapar da força convincente da Lei da Atração trabalhando no subplano físico cósmico mais baixo.
Uma analogia interessante (precisa em linhas gerais [Página 790] embora em detalhes não tão aparente) existe entre a construção do antaskarana em níveis mentais entre a unidade mental e o manásico. átomo permanente (pelo qual o Caminho da Libertação é percorrido e o homem libertado) e a abertura do canal entre o centro na base da coluna e o cérebro e daí até o centro da cabeça. Através deste último canal o homem escapa do corpo físico denso, e a continuidade da consciência (entre os planos astral e físico) é alcançada. Em um caso, através da direção correta da força, a teia etérica não forma mais uma barreira; ele é destruído e o homem está plenamente consciente no cérebro físico do que acontece no plano astral. No outro caso, o corpo causal também é eventualmente destruído pela direção correta da força. Não nos ocuparemos aqui do trabalho específico de construir sobre o andaime do corpo etérico a forma física densa. Já foi suficientemente tratado em outros livros. Queremos apenas tocar em mais dois pontos que são de interesse nesta consideração do trabalho dos Pitris lunares na construção do corpo do homem. (TSFC Página 789-790).
Nos estágios iniciais, quando o homem é pouco mais do que um animal, a atividade vibratória dos átomos de seus três invólucros (e principalmente do mais inferior) governa todas as ações de sua parte. Ele é vítima da atividade vibratória da substância física, e muito do que ocorre é consequência da interação entre o Ego e sua manifestação mais baixa, o invólucro físico. O centro das atenções é o corpo físico e os dois corpos mais sutis estão respondendo apenas debilmente. O impulso egóico é lento e pesado, e a vibração é direcionada para produzir uma resposta entre a consciência egóica e os átomos do corpo físico. O átomo permanente físico é mais ativo que os outros dois. É o aspecto do “fogo por fricção” que é abanado pela respiração egóica, tendo em vista um triplo objeto:
a. Coordenação do corpo físico.
b. Aumentando a resistência da teia etérica, obra que só foi levada ao ponto desejado em meados da raça-raiz atlante.
c. Trazendo alguns dos centros inferiores para o estágio necessário de expressão.
O calor dos átomos nos corpos aumenta durante este estágio, e sua vida atômica é coordenada, enquanto o triângulo entre os três átomos permanentes torna-se um fato demonstrável e não uma indicação fraca. (TSFC Página 804-805).
Durante o segundo estágio, a lei do carma ou influência cármica (através da inevitável ação reflexa produzida pelo aumento da atividade dos invólucros) volta sua atenção para a realização do desejo e sua transmutação na aspiração superior. Pela experiência, os pares de opostos são reconhecidos pelo Pensador, e ele deixa de ser vítima dos impulsos vibratórios de seu corpo físico; o fator da escolha inteligente torna-se aparente. O homem começa a discriminar entre os pares de opostos, escolhendo sempre nos estágios iniciais o que mais agrada à sua natureza inferior e o que ele acredita que lhe trará prazer. O centro da atenção do Ego é o corpo astral, e ele se coordena tão intimamente com o corpo físico que os dois formam uma expressão unificada do desejo. O corpo mental [Página 806] permanece comparativamente inativo neste estágio. A natureza amorosa do Ego está em processo de desenvolvimento, e este estágio é o mais longo dos três. Trata da evolução das pétalas do lótus egóico e da mistura do fogo solar e do fogo por fricção. A ação reflexa entre o inferior e o superior durante este período intermediário produz três efeitos, que serão vistos, se cuidadosamente estudados para transmitir muita informação sobre o funcionamento da lei do Karma. Esses três efeitos são:
1. O desenvolvimento do átomo permanente astral com uma estimulação simultânea do átomo permanente físico e, assim, o crescimento e evolução dos dois invólucros envolvidos.
2. A coordenação do homem tríplice através da vitalidade inata do corpo astral e seu efeito sobre o mental e o físico. Este é o período kama-manásico, e como este corpo é a única esfera completa no homem tríplice inferior, é o corpo mais poderoso inerentemente, pois incorpora (assim como o sistema solar) o aspecto do coração, ou natureza embrionária do amor, que é o objeto da evolução macrocósmica e microcósmica para se desenvolver.
3. Finalmente o desdobramento das nove pétalas egóicas em três estágios.
Na elaboração da lei devemos, portanto, notar que o homem é antes de tudo vítima dos impulsos da substância densa ou do aspecto brahma, e assim repete rapidamente o processo evolutivo do sistema solar precedente; no segundo estágio, ele é vítima do desejo, ou de sua própria natureza amorosa. (TSFC Página 805-806).
A Ciência da Psicologia. As teorias psicanalíticas que (embora sejam indicativas de progresso) ainda estão tendendo para uma direção errada, podem revelar-se desastrosas para o desenvolvimento superior da raça, a menos que a verdadeira natureza da “psique” seja elucidada. Quando a mente do público tiver apreendido, ainda que superficialmente, os seguintes fatos brevemente expostos, a tendência da educação popular, o objeto da ciência política e o objetivo do empreendimento econômico e social tomarão uma direção nova e melhor. Esses fatos podem ser resumidos nos seguintes postulados:
I. O homem é em essência divino. 59 Isso sempre foi enunciado ao longo dos tempos, mas continua sendo uma bela teoria ou crença, e não um fato científico comprovado, nem é universalmente aceito.
[Página 810]
II. O homem é, de fato, um fragmento da Mente Universal, ou alma do mundo, 60 e, como fragmento, é assim participante dos instintos e da qualidade dessa alma, conforme ela se manifesta através da família humana. Portanto, a unidade só é possível no plano da mente. Isso, se for verdade, deve levar à tendência de desenvolver dentro do cérebro físico uma percepção consciente das afiliações grupais no plano mental, um reconhecimento consciente das relações grupais, ideais e objetivos, e uma manifestação consciente daquela continuidade de consciência que é o objeto de evolução neste momento. Produzirá ainda a transferência da consciência da raça do plano físico para o mental, e uma conseqüente solução através do “conhecimento, amor e sacrifício” de todos os problemas presentes. Isso trará a emancipação da atual desordem do plano físico. Deve levar à educação do público quanto à natureza do homem e ao desenvolvimento dos poderes latentes dentro dele – poderes que o libertarão de suas limitações presentes e que produzirão na família humana um repúdio coletivo da condições presentes. Quando os homens em todos os lugares reconhecerem a si mesmos e uns aos outros, como unidades divinas autoconscientes, funcionando principalmente no corpo causal, mas utilizando os três veículos inferiores apenas como meio de contato com os três planos inferiores, teremos governo, política, economia e o ordem social reajustada sobre linhas sãs, sãs e divinas.
III. O homem em sua natureza inferior, e em seus três veículos, é um agregado de vidas inferiores, dependentes dele para sua natureza grupal, para seu tipo de atividade e resposta coletiva, e que – [Página 811] através da energia ou atividade de o Senhor solar – eles mesmos mais tarde serão elevados e desenvolvidos para o estágio humano.
Quando estes três fatos forem compreendidos, então e somente então teremos uma compreensão correta e justa da natureza do homem.
Mais uma vez, essa percepção trará três mudanças no pensamento da época:
(1) Um reajuste do conhecimento médico do homem, resultando em uma compreensão mais verdadeira do corpo físico, de seu tratamento e de sua proteção, produzindo assim uma apreensão mais justa das leis da saúde. O objetivo do médico será então descobrir o que há na vida de um homem que está impedindo que a energia egóica inunde cada parte de seu ser; para descobrir quais linhas de pensamento estão sendo toleradas e que estão causando aquela inércia do aspecto vontade que é tão propício ao erro; averiguar o que há no corpo emocional que está afetando o sistema nervoso e, assim, obstruindo o fluxo de energia das pétalas do amor do lótus egóico (via átomo astral permanente ) para o corpo astral, e daí para o sistema nervoso ; descobrir qual é o obstáculo no corpo etérico que está impedindo o fluxo correto do prana, ou da vitalidade solar para todas as partes do corpo. ……………………. (TSFC Página 809-811).
Continua…