A Alma – 20 de 25

Todo o segredo do sucesso ao trilhar o caminho ocultista depende da atitude da mente; quando é de materialismo concreto, de concentração na forma e de desejo pelas coisas do momento presente, pouco progresso na apreensão da verdade esotérica mais elevada será possível. (TSMB) 2. O caminho de iniciação é… onde se adquire uma constante expansão de consciência com sensibilidade cada vez maior às vibrações superiores. De início isto se manifesta como sensibilidade à voz interna, uma das faculdades mais necessárias em um discípulo. Os Grandes Seres buscam aqueles aptos a obedecer rapidamente a voz interna da sua alma. (TSMB) 3. Nada satisfaz o verdadeiro investigador, até que encontra o Caminho, e nada sacia o desejo do centro do seu ser, exceto o que se encontra no Lar do Pai. Ele é o que é, porque tendo experimentado todos os caminhos menores, os achou deficientes, e tendo se submetido a muitos guias, só encontrou “cegos guiando cegos”. Nada mais lhe resta do que se tornar seu próprio guia e encontrar por si só o caminho para o lar. Desta solidão que é a sina de todo verdadeiro discípulo, nasce o autoconhecimento e a autoconfiança que o capacitarão a, por sua vez, ser um Mestre. Esta solidão não se deve ao espírito de separatividade, mas às condições do próprio Caminho. Os aspirantes devem ter presente esta distinção.

…O verdadeiro investigador é quem possui a coragem pouco comum, que habilita o seu possuidor a permanecer erguido e a emitir a própria e clara nota em meio à agitação do mundo. É aquele que, mediante o olho treinado, vê mais além das névoas e miasmas da Terra, até o centro de paz que preside todos os eventos terrestres e, mediante o ouvido atento e treinado (tendo captado um sussurro da Voz do Silêncio), se mantém sintonizado com a alta vibração e, em consequência, fica surdo para todas as sedutoras vozes menores. Isto novamente traz solidão e produz o desinteresse que as almas menos evoluídas sentem quando estão na presença daqueles que estão avançando.

Produz-se uma situação paradoxal do fato de que é indicado ao discípulo que investigue o Caminho e, no entanto, não há nada a lhe dizer. Aqueles que conhecem o Caminho não devem falar, pois sabem que a Senda é construída pelo aspirante, tal como a aranha tece a sua teia a partir do centro do seu próprio ser.

Somente deste modo chegam a florescer como adeptos aquelas almas que, em uma dada geração “pisaram no lagar da ira de Deus” ou que – em outras palavras – expiaram o carma e aceitaram inteligentemente a tarefa de trilhar a Senda.

Obedecer aos impulsos internos da alma. Fazem bem os instrutores da raça em ensinar ao neófito a prática da discriminação e a treiná-lo na árdua tarefa de distinguir entre:

a.

b.

c.

d.

e.Instinto e intuição.

Mente superior e mente inferior.

Desejo e impulso espiritual.

Aspiração egoísta e estímulo divino.

Impulso emanado dos senhores lunares e desenvolvimento do Senhor solar.Não é tarefa fácil nem lisonjeira encontrar a si mesmo e descobrir que talvez até o serviço prestado e nosso anseio de estudar e trabalhar, tiveram uma origem basicamente egoísta, ou se basearam em um desejo de liberação ou desagrado pelos maçantes deveres cotidianos. Quem procura obedecer aos impulsos da alma deve fazer uma análise exata e honesta de si mesmo, o que é realmente raro nestes dias. Que se diga a si mesmo “tenho que ser verdadeiro com meu próprio Ser” e, na intimidade e no segredo da própria meditação, procurar não passar por alto falta alguma, nem nada desculpar a si mesmo. Que aprenda a diagnosticar suas próprias palavras, atos e motivos e a chamar a todas as coisas por seu verdadeiro nome.

Só assim se treinará na discriminação espiritual e aprenderá a reconhecer a verdade em todas as coisas. Só assim chegará à realidade e conhecerá o verdadeiro Ser.

Não prestar atenção às prudentes considerações da ciência e argúcia mundanas. Se o aspirante necessita cultivar a capacidade de caminhar só, se deve desenvolver a faculdade de ser verdadeiro em todas as coisas, tem também que cultivar a coragem. Muitas vezes terá que estar contrário à opinião mundial e à melhor expressão desta opinião. Deve aprender a fazer o que for correto, tal como vê e sabe, independente da opinião dos maiores e mais citados homens da Terra. Deve confiar em si mesmo e nas conclusões a que chega em seus momentos de comunhão e iluminação espirituais. É neste ponto em que a maioria dos aspirantes fracassa. Não fazem tudo que podem; deixam de atuar como lhes dita a voz interna; não realizam as coisas que se veem solicitados a fazer em seus momentos de meditação e não pronunciam as palavras que seu mentor espiritual, o Eu, lhes insta a pronunciar. No conjunto destes detalhes não cumpridos é onde se veem os grandes fracassos. (TSMB)48. A OBEDIÊNCIA À ALMA 1. Se um mandado puder emanar do grupo subjetivo de instrutores, do qual sou um humilde membro, que seja o de seguir os ditames da sua própria alma e as inspirações do Eu Superior.

(TSMB) 2. Siga seu próprio Caminho com resistência e silêncio, e faça o que a alma mandar. Não deixe que as vozes menores dos seres queridos e próximos desviem seu progresso na senda do serviço. Você agora pertence ao mundo, meu irmão, e não a um reduzido número de pessoas. Esta lição não é fácil de aprender, meu irmão, mas todos os discípulos têm que aprendê-la algum dia. (Discipulado na Nova Era, Volume I) 3. O que é essa obediência oculta que se supõe que o Mestre exige? Atualmente os Mestres estão tratando com discípulos de tipo altamente mental, que creem na liberdade da vontade e da consciência humana e que resistem à imposição de qualquer suposta autoridade. O homem intelectual não aceitará nenhuma infração a esta liberdade, e nisso está basicamente certo. Ele se opõe a ter que obedecer…

A obediência que se pede é obediência ao Plano, não obediência ao Mestre, não importa o que muitas antigas escolas de ocultismo possam dizer. A obediência que se pede se baseia no crescente reconhecimento do Plano para a humanidade tal como surge na consciência de cada um através do processo de meditação e o serviço definido, baseado em um crescente amor aos seus semelhantes. A obediência exigida é a da personalidade para com a alma, à medida que o conhecimento, a luz e o controle da alma são cada vez mais potentes na mente e nas reações cerebrais do discípulo.

Este problema da obediência oculta não surgiria se a relação entre a alma e a personalidade, ou entre o discípulo e o Mestre, fosse completa e solidamente estabelecida. Tudo se deve à cegueira e falta de conhecimento do discípulo. À medida que a relação se firmar, não aparecerão divergências de opinião fundamentais; as metas da alma e da personalidade se mesclam e se fundem; os objetivos do discípulo e do Mestre se tornam idênticos e a vida grupal condiciona o serviço que ambos prestam. São as limitações do discípulo que o levam a questionar e seu medo de que seu Mestre e sua alma lhe exijam demais.

(Discipulado na Nova Era, Volume I) 4. A dificuldade, nesses dias, reside em que relativamente poucas pessoas são conscientes da alma e, em consequência, a maioria dos homens permanece inconsciente dos “comandos ocultos” de suas próprias almas. (Cura Esotérica)49. A CONFIANÇA NA ALMA 1. As almas estão se encontrando a si mesmas e aprendendo a confiar no Regedor interno. Quando todo sustentáculo externo fracassa e aqueles que parecem ter autoridade diferem na solução proposta, as almas têm que confiar em si próprias e aprender a buscar internamente. Este contato interno com o eu superior se evidencia por um desenvolvimento gradual e leva à autoconfiança e calma interna baseadas na regência do Deus interno, que converte o homem em instrumento para o serviço mundial. (TSMB) 2. O discípulo deve aceitar a si mesmo tal como é, em qualquer momento dado, qualquer instrumental e circunstâncias, e então deverá subordinar a si mesmo, seus assuntos e seu tempo às necessidades da hora, especialmente durante uma crise grupal, nacional ou mundial. Quando assim fizer em sua consciência, portanto, quando estiver pensando de acordo com os verdadeiros valores, descobrirá que seus próprios assuntos estão atendidos, que suas capacidades aumentam e suas limitações são esquecidas. (Discipulado na Nova Era, Volume II)50. A ORIENTAÇÃO DA ALMA 1. Como é bem sabido, a orientação pode provir da própria alma do indivíduo quando, pela prática da meditação, a disciplina e o serviço, ele estabeleceu contato com ela e há, portanto, um canal de comunicação direta da alma para o cérebro por meio da mente. Quando esta comunicação é clara e direta, há uma verdadeira orientação divina proveniente da divindade interna. No entanto, se a mente não estiver desenvolvida nem existir pureza de caráter e o homem não estiver livre do indevido controle da personalidade, a comunicação poderá ser distorcida e mal interpretada. A mente deve fazer uma aplicação correta da verdade ou orientação transmitida. Quando há uma apreensão verdadeira e correta da divina voz interna então – e somente então – há a infalível orientação e a voz do Deus interno pode falar com clareza ao seu instrumento, o homem no plano físico. Quando esta última forma de orientação estiver estabelecida, estabilizada, cultivada, desenvolvida e compreendida, outras formas de orientação espiritual são viabilizadas. A razão está em que passarão ou serão submetidas aos critérios de valores que o fator da própria alma constitui. A percepção da alma é parte da percepção total. O reconhecimento da percepção da alma acontece de maneira gradual e progressiva no que diz respeito ao homem no plano físico. As células cerebrais devem ser despertadas paulatinamente e a correta resposta interpretativa deve ser desenvolvida.

Por exemplo, quando o homem se torna consciente do Plano de Deus, poderá considerar que este Plano está sendo transmitido para ele por um Mestre ou um membro da Hierarquia; poderá também considerar que o conhecimento lhe chega por meio do contato imediato estabelecido com uma forma-pensamento do Plano.

Ao alcançar e interpretar este conhecimento da maneira realmente correta, ele está, simples e necessariamente alcançando o reconhecimento do que a sua alma inevitavelmente sabe, porque a sua alma é um aspecto da alma Universal e parte integrante da Hierarquia planetária. (Psicologia Esotérica, Volume II) 2. A facilidade com que as pessoas insignificantes e os principiantes interpretam os chamados e mensagens que ouvem ou recebem como provenientes de uma fonte superior e elevada, enquanto que provavelmente o que ouvem emana das suas próprias subconsciências, de suas próprias almas ou de algum instrutor (não um Mestre) que procura ajudá-los. (Cura Esotérica)51. A NUVEM DAS COISAS COGNOSCÍVEIS 1. O iniciado aprendeu, através da vida nos três mundos, a penetrar no mundo da mente, e a mente concreta inferior se tornou seu instrumento, integrando sua personalidade, abrindo-lhe o mundo do pensamento e colocando em seu poder os processos da criação de formas-pensamento; por meio da meditação aprendeu a estabelecer contato com a alma, o Filho da Mente, que é Ele mesmo e, com o tempo, se identificou com essa alma; tornou-se a alma de fato, podendo criar no mundo do pensamento as formas vivas que levam luz, ajuda e verdade aos outros; assim ele serve; também aprende, pelo desenvolvimento da percepção, a penetrar nos níveis do pensamento abstrato, a antecâmara do mundo da razão pura e, através destes três aspectos da mente, descobre que possui as “três chaves” que lhe permitirão se aprofundar no conhecimento, na sabedoria e na razão da Mente Universal. Isto lhe é revelado, à medida que penetra mais profundamente no que se chama de Arcano da Sabedoria, a Mente de Deus, o terceiro Aspecto divino, que está essencialmente oculto pela frase simbólica e pictórica “a nuvem das coisas cognoscíveis”. A nuvem simboliza a área dos propósitos de Deus que ainda não foram revelados, mas que podem ser revelados imediatamente se os discípulos e iniciados do mundo quiserem “penetrar até o ponto de precipitação”.

No futuro esta ideia deveria fundamentar tudo o que vocês empreendem no trabalho de meditação.

Deveriam agora considerar a meditação como um processo de penetração, efetuado como ato de serviço, com a intenção de levar iluminação aos outros. (Discipulado na Nova Era, Volume II) 2. Por superconsciente quero dizer as potências e conhecimentos disponíveis, com os quais ainda não se fez contato, que não foram reconhecidos e não têm, portanto, uso imediato. São eles a sabedoria, o amor e o idealismo abstrato, inerentes à natureza da alma, mas que ainda não foram nem serão parte do instrumental disponível para uso. Oportunamente, o homem reconhecerá e usará todos estes poderes. Estas potências e realizações recebem, nos Aforismos de Patanjali o interessante nome de “a nuvem das coisas conhecíveis”. Estas “coisas conhecíveis” oportunamente serão introduzidas no aspecto consciente da natureza do homem, e se tornarão parte integrante do seu instrumental intelectual. Finalmente, à medida que a evolução segue seu curso e transcorrem as eras, penetrarão no aspecto subconsciente da sua natureza, à medida que aumenta a capacidade do seu poder de captar o superconsciente. Eu poderia esclarecer mais este ponto para vocês assinalando que, assim como a natureza instintiva hoje se encontra em grande parte no reino do subconsciente, da mesma maneira, em seu devido tempo, a parte intelectual do homem (da qual ele hoje está cada vez mais consciente) será relegada a uma posição similar e cairá sob o umbral da consciência. A intuição tomará seu lugar. Para muitas pessoas, é impossível valer-se livremente da intuição, porque ela se situa no reino do superconsciente. (Psicologia Esotérica, Volume II)52. O SENTIDO ESOTÉRICO Vocês me pedem para definir com maior clareza o que quero expressar com as palavras “sentido esotérico”. Quero dizer, em essência, a capacidade de viver e funcionar subjetivamente, possuir um contato interno constante com a alma e o mundo no qual se encontra, o que deve se efetuar de maneira subjetiva através do amor, demonstrado ativamente; da sabedoria, constantemente vertida e da capacidade de incluir e identificar a si mesmo com tudo o que respira e sente, uma das notáveis características de todo verdadeiro Filho de Deus. Quero dizer, portanto, que há de se manter uma atitude mental interna capaz de se orientar à vontade em qualquer direção, capaz de reger e controlar a sensibilidade emocional, não somente do próprio discípulo, como também de todos com os quais entra em contato. Pela força do seu pensamento silencioso, tem condições de levar luz e paz para todos. Por meio do poder mental, é capaz de se sintonizar com os pensamentos do mundo e o reino das ideias e discriminar e escolher os elementos e conceitos mentais que o habilitarão, como trabalhador do Plano, a influenciar seu ambiente e a revestir os novos ideais na matéria mental que permitirá que sejam reconhecidos com mais facilidade no mundo habitual do pensamento e do viver cotidianos. Esta atitude mental também capacitará o discípulo a se orientar para o mundo das almas e, deste lugar de elevada inspiração e luz, descobrir seus colaboradores, se pôr em comunicação com eles e – em união com eles – colaborar no desenvolvimento das intenções divinas.

Este sentido esotérico é a principal necessidade do aspirante nesta época da história mundial. Até que os aspirantes tenham captado isto em alguma medida e possam utilizá-lo, não poderão fazer parte do Novo Grupo, nem trabalhar como magos brancos, e estas instruções permanecerão teóricas e sobretudo intelectuais, em vez de práticas e operacionais.

Para cultivar este sentido esotérico interno é necessário, nas primeiras etapas de desenvolvimento, uma contínua meditação. Mas, à medida que o tempo passa e o homem cresce espiritualmente, esta meditação diária dará lugar a uma orientação espiritual constante e a meditação, tal como a compreendemos e dela necessitamos agora, já não será indispensável. O desapego do homem pelas formas que utiliza será tão completo que ele viverá sempre no “centro do Observador” e, a partir deste ponto e atitude dirigirá as atividades da mente, das emoções e das energias que fazem a expressão física ser possível e útil.

A primeira etapa do desenvolvimento e cultura do sentido esotérico consiste em manter uma atitude de observação constante e desapegada. (TSMB)53. O ESPELHISMO E A ILUSÃO 1. Somente a intuição pode dissipar a ilusão, daí a necessidade de treinar intuitivos. (Espelhismo (Glamour): Um Problema Mundial) 2. O Problema da Ilusão reside no fato de ser uma atividade da alma e resultado do aspecto mental de todas as almas em manifestação. A alma está imersa na ilusão e não pode ver com clareza até o momento em que aprende a verter sua luz, fazendo-a chegar à mente e ao cérebro.

O Problema do Espelhismo se manifesta quando a ilusão mental é intensificada pelo desejo. Aquilo que os teósofos chamam de “kama-manas” produz espelhismo. É a ilusão no plano astral. (Espelhismo (Glamour): Um Problema Mundial) 3. O modo de maior potência no processo de dissipação do espelhismo é compreender a necessidade de atuar estritamente como canal para a energia da alma. Se o discípulo consegue fazer um correto alinhamento e o consequente contato com sua alma, os resultados se manifestarão como maior luz. Esta luz flui e ilumina não só a mente, mas também a consciência cerebral. Vê a situação com maior clareza, compreende os fatos comparando-os com suas “vãs imaginações”, e assim a “luz ilumina seu caminho”.

Ainda não é capaz de ver nas regiões mais amplas de consciência; o espelhismo grupal e também o espelhismo mundial permanecem para ele como um enigma comprometido e desconcertante, mas o caminho imediato começa a clarear, e ele fica relativamente livre das brumas dos antigos miasmas emocionais. Alinhamento, contato com a alma e também constância, são as notas-chave para o êxito.

(Espelhismo (Glamour): Um Problema Mundial) 4. A Ilusão do Poder é talvez uma das primeiras e mais sérias provas que se apresentam ao aspirante e também um dos melhores exemplos deste “grande erro”; portanto, peço-lhes que considerem como algo contra o qual devem se precaver cuidadosamente. Raras vezes o discípulo escapa aos efeitos deste erro da ilusão, pois se baseia, de forma curiosa, no êxito e na motivação correta. Daí a natureza enganosa do problema, que poderá se expressar da seguinte maneira:

O aspirante consegue fazer contato com sua alma ou ego, por meio do correto esforço. Pela meditação, a boa intenção e a técnica correta, mais o desejo de servir e amar, obtém o alinhamento, tornando-se consciente dos resultados de seu trabalho bem-sucedido. Sua mente se ilumina e um senso de poder flui através de seus veículos. É consciente do Plano, pelo menos temporariamente. A necessidade do mundo e a capacidade da alma de enfrentar essa necessidade invade sua consciência. Sua dedicação, consagração e propósito correto aumentam a afluência de energia spiritual. Ele sabe. Ele ama. Ele procura servir, realizando as três coisas com maior ou menor êxito. O resultado de tudo isso é que o sentido de poder e a parte que deve desempenhar para ajudar a toda a humanidade o absorvem mais do que a compreensão do devido e adequado senso de proporção e de valores espirituais. Superestima a si mesmo e também a sua experiência. Em vez de redobrar esforços e assim estabelecer um contato mais estreito com o reino das almas e amar mais profundamente a todos os seres, começa a fazer alarde de si mesmo, da missão que tem a cumprir e da confiança que o Mestre, e até o Logos Planetário, depositam nele. Fala de si mesmo, gesticula e atrai a atenção, exigindo reconhecimento. Assim fazendo, seu alinhamento é gradualmente prejudicado, seu contato diminui, unindo-se aos muitos daqueles que sucumbiram à ilusão do poder experimentado. Esta forma de ilusão prevalece cada vez mais entre os discípulos e aqueles que tomaram as duas primeiras iniciações. Há no mundo muitas pessoas que tomaram a primeira iniciação em uma vida anterior. Em algum período do atual ciclo de vida, que repete e recapitula os acontecimentos de seu desenvolvimento anterior, chegam novamente à etapa de realização que haviam alcançado antes.

Percebem o significado de sua realização e o senso de sua responsabilidade e conhecimento. Novamente se superestimam, considerando a si mesmos e suas missões como algo excepcional entre os filhos dos homens.

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