9. O PRINCÍPIO VIDA NO HOMEM
O princípio vida no homem se manifesta de maneira tríplice:
1. Como vontade diretiva, propósito e incentivo básico.
Trata-se da energia dinâmica que põe o ser em funcionamento, o traz à existência, fixa a duração da sua vida, o conduz através dos anos, longos ou curtos, e se abstrai ao término do seu ciclo de vida. É o espírito manifestando-se no homem como a vontade de viver, de ser, de atuar, de prosseguir, de evoluir. Em seu aspecto inferior atua através do corpo ou natureza mental, e em conexão com o físico denso [49:5-7] se faz sentir através do cérebro.
2. Como força coerente.
É a qualidade essencial e significativa que faz cada homem ser diferente e produz a manifestação complexa dos estados de ânimo, desejos, qualidades, complexos, inibições, sentimentos e características, que produzem a psicologia especial de um homem. É o resultado da ação combinada do aspecto espírito ou energia com a natureza material ou corporal. É o homem distintivo subjetivo, seu colorido ou nota individual, que é o que fixa o grau de atividade vibratória do seu corpo, produz seu particular tipo de forma e é responsável pela condição e natureza dos seus órgãos, das suas glândulas e do seu aspecto externo. É a alma e – no aspecto inferior – atua mediante a natureza emocional [48] ou astral e, em conexão com o físico denso, através do coração.
3. Como atividade dos átomos e células dos quais o corpo físico é composto. É a soma total das pequenas vidas que compõem os órgãos humanos e compreende todo o homem. Elas têm vida própria e uma consciência que é estritamente individual e identificada. Este aspecto do princípio vida atua por meio do corpo etérico [49:1-4] ou vital e, em conexão com o mecanismo sólido da forma tangível [49:5-7], através do baço. (TSMB)
10. A INDIVIDUALIZAÇÃO
1. No remoto passado da história (como indicam os símbolos e as Bíblias do mundo) houve uma primeira aproximação importante, quando Deus [Logos solar] prestou atenção no homem e algo aconteceu – sob a ação e a vontade de Deus, o Criador, Deus transcendente – que afetou o homem primitivo e ele “se tornou uma alma viva”. À medida que irrompeu o anseio por um bem indefinido e incompreendido nos incipientes anseios do homem irreflexivo (literalmente incapaz de pensar nessa etapa), isso evocou uma resposta da Deidade; Deus se aproximou do homem e o homem foi imbuído da vida e energia que, no transcurso do tempo, o habilitou a se reconhecer como filho de Deus e, a certa altura, a expressar perfeitamente essa filiação.
O sinal desta Aproximação foi o aparecimento da faculdade mental no homem. Foi implantado nele o poder embrionário de pensar, de raciocinar e de saber. A Mente universal de Deus se refletiu na minúscula mente do homem. (Os Problemas da Humanidade)
2. O que é a individualização do ponto de vista do desenvolvimento psicológico do homem?
É o foco do aspecto inferior da alma, que é o da inteligência criadora, de maneira que possa se expressar através da forma. Oportunamente será o primeiro aspecto da divindade a se expressar. É o vir à manifestação da qualidade específica do ANJO SOLAR ao se apropriar de uma ou mais envolturas que constituem a sua aparência. É a imposição inicial de uma energia aplicada e direcionada sobre o tríplice agregado de forças que chamamos de natureza-forma do homem. O indivíduo então aparece no cenário da vida, a caminho da plena coordenação e expressão. Aparece o autor, no processo de aprender o seu papel; faz a sua estreia e se prepara para o dia da plena expressão da personalidade. A alma penetra na forma densa e no plano mais inferior. O self começa a desempenhar a parte que lhe cabe, expressando-se por meio do egoísmo, que finalmente leva a um supremo altruísmo. O ser separatista começa assim a se preparar para a realização grupal. [O homem] É um Deus que caminha sobre a Terra, velado pela forma carnal [49], a natureza do desejo [48] e a mente fluídica [47:4-7]. Temporariamente é presa da ilusão dos sentidos e dotado de uma mentalidade que primeiro cria obstáculos e aprisiona, mas que, finalmente, se solta e se libera.
A individualização… pode ser definida simplesmente como o processo pelo qual as formas de vida do quarto reino da natureza chegam:
1. À individualização consciente pela experiência da vida dos sentidos.
2. À afirmação da individualidade pelo emprego da mente discriminadora,
3. Ao supremo sacrifício dessa individualização em favor do grupo.
(Psicologia Esotérica, Volume II)
11. A MENTE (MANAS) [47]
1. Manas ou princípio manásico: A mente, a faculdade mental, aquilo que distingue o homem do simples animal. É o princípio individualizador, o que permite ao homem saber que ele existe, sente e sabe.
Algumas escolas o dividem em duas partes: mente superior ou abstrata [47:1-3} e mente inferior ou concreta [47:4-7]. (Iniciação Humana e Solar)
2. Quinto princípio: O princípio da mente; a faculdade no homem que é o princípio pensante inteligente e que o diferencia dos animais. (Cartas sobre Meditação Ocultista)
3. O Fogo ou Chispa da Mente… Como vontade inteligente que vincula a mônada ou Espírito com seu ponto inferior de contacto, a personalidade [47:4-7, 48, 49], atuando por meio de um veículo físico.
Como fator vitalizador, embora ainda de maneira imperfeita, das formas mentais construídas pelo pensador. É possível dizer que poucas formas mentais foram construídas pelo centro da consciência, o Pensador ou Ego. Poucos são os indivíduos que alcançaram um contato tão estreito com seu Eu superior ou Ego [Self] que sejam capazes de construir uma forma com substância do plano mental e possam dizer que realmente expressam os pensamentos, propósitos ou desejos do seu Ego [Anjo Solar], atuando por meio do cérebro físico. (Tratado sobre o Fogo Cósmico)
4. A qualidade manásica será compreendida, até certo ponto, se o estudante a considerar como vontade inteligente, propósito ativo ou ideia fixa de alguma Entidade que produz a existência, usa a forma e desenvolve os efeitos das causas, mediante a discriminação da matéria, separando-a e construindo-a em uma forma, e impulsionando todos os entes dentro de Sua esfera de influência a cumprirem o propósito estabelecido. Com relação à matéria dos seus veículos, o homem é a fonte que origina a mente e o impulso manásico latente nos mesmos. O mesmo ocorre com o Homem Celestial [Logos planetário] em Sua esfera maior de influência, e com o Logos solar. Cada um discriminou e assim formou seu círculo-não-se-passa; cada um tinha um propósito determinado para cada encarnação; cada um prossegue ativamente e trabalha com inteligência para fins determinados, e cada um é o originador de manas em Seu esquema; cada um é o fogo que anima a inteligência do seu sistema; cada um, por meio do princípio manásico, se individualiza e expande gradualmente esta autorrealização, até incluir o círculo-não-se-passa da Entidade mediante a qual lhe chega o quinto princípio; cada um alcança a iniciação e, com o tempo, escapa da forma…[46]
Para todos os efeitos, manas é a vontade ativa de uma Entidade que se desenvolve por meio de todas as vidas menores contidas dentro do círculo-não-se-passa ou esfera de influência da Existência que mora internamente. Portanto – no que diz respeito ao homem desta cadeia planetária – ele somente expressa o propósito e a vontade em ação do Logos planetário, em cujo corpo é uma célula ou vida menor. (Tratado sobre o Fogo Cósmico)
5. Discriminação. Todo estudante conhece a qualidade discriminativa de manas e sua capacidade seletiva; todos reconhecem a faculdade que permite ao homem distinguir inteligentemente entre o Eu e o não-eu. De maneira geral, o que tendemos a esquecer é que esta faculdade subsiste em todos os planos e é tríplice em sua manifestação:
Primeiro. Discriminação entre a consciência do eu e aquilo que é conhecido no mundo externo.
Trata-se da capacidade de distinguir entre si mesmo e todas as outras formas existentes. Está universalmente desenvolvida e alcançou um grau bastante elevado de evolução.
Segundo. A faculdade de discriminação entre o Ego [47:1-3] e a Personalidade [47:4-7, 48, 49]. Isto restringe o conceito à esfera da própria consciência do homem, e o habilita a diferenciar entre seu eu subjetivo ou alma e os corpos que a contêm. Referida faculdade de maneira alguma está universalmente desenvolvida. A maioria dos homens ainda não sabe distinguir com exatidão a diferença que existe entre ele próprio, o PENSADOR, que persiste em tempo e espaço e o veículo mediante o qual ele pensa, que é efêmero e transitório. O reconhecimento real dessa dualidade essencial e sua corroboração científica somente se manifesta nos místicos, nos pensadores avançados da raça, nos aspirantes conscientes e naqueles que estão se aproximando do Portal da Iniciação.
Terceiro. Discriminação entre a alma e o Espírito, ou o entendimento de que o homem não somente pode dizer “Eu Sou”, nem unicamente pode entender “Eu sou Aquele”, mas é capaz de avançar para um entendimento ainda maior e dizer “Eu sou Aquele Eu sou”.
Nas expansões e corroborações se utiliza da faculdade discriminativa de manas…
Em termos gerais (em relação ao homem), pode-se afirmar que:
“Eu Sou” se refere à consciência da personalidade nos três planos inferiores, ou a tudo que se considera inferior ao corpo causal [47:4, 48, 49]. Diz respeito ao entendimento do homem com relação ao lugar que ocupa no globo dentro de uma cadeia.
“Eu sou Aquele” refere-se à sua consciência egóica e aos planos da Tríade. Diz respeito ao entendimento do homem com relação ao lugar que ocupa dentro da cadeia, e sua relação com o grupo do qual é parte. [45:4, 46, 47]
“Eu sou Aquele Eu sou” refere-se à consciência monádica do homem e à sua relação com os planos de abstração. Diz respeito ao entendimento de sua posição no esquema. (Tratado sobre o Fogo Cósmico) [43:4, 44, 45]
6. Queiram lembrar que, em nosso desenvolvimento planetário, a ênfase de todo o processo evolutivo repousa sobre a MENTE e seus diferentes aspectos: inteligência, percepção mental, o Filho da Mente, a mente inferior, a mente abstrata, a mente como vontade, a Mente Universal. O Filho da Mente, a mente abstrata e a Mente Universal são os três de maior importância; formam um triângulo esotérico que deve ser levado a uma inter-relação vital. Quando estes aspectos estão plenamente relacionados e ativos, são os fatores que arquitetam o propósito divino e o precipitam em uma forma à qual damos o nome de Plano hierárquico, segundo o qual podemos agir. Somente quando o iniciado alcança, por meio do contato monádico [i4], uma ínfima parte da Mente Universal, envolvendo também o desenvolvimento da mente abstrata, mais o resíduo de percepção mental que o Filho da Mente, a Alma, lhe tenha legado, pode ele perceber o Propósito; graças a esse desenvolvimento, ele pode se juntar ao grupo dos Formuladores do Plano. Estamos tratando aqui de assuntos bastante difíceis e complexos, inerentes à consciência iniciática e para os quais ainda não temos uma terminologia correta. O aspirante comum não tem a menor ideia da natureza da percepção nem das reações ao contato d’Aqueles que passaram da terceira iniciação [13]; estas limitações do estudante comum devem ser sempre levadas em conta…
… As superficiais e vãs dissertações de alguns escritores e pensadores sobre a consciência cósmica e o uso pretensioso de frases tais como “sintonizar-se com o Infinito” ou “extrair da Mente Universal”, só servem para mostrar o quanto se sabe pouco, na realidade, sobre as respostas e reações daqueles de elevado grau iniciático ou daqueles que se encontram nos níveis mais elevados da vida hierárquica. (Telepatia e o Veículo Etérico)
7. A filosofia esotérica ensina… que no plano mental há três aspectos da mente, ou daquela criatura mental que chamamos de homem, três aspectos que constituem a parte mais importante da sua natureza:
1. Sua mente concreta inferior [47:4-7], o princípio racional. É com este aspecto do homem que os nossos processos educativos se ocupam.
2. O Filho da Mente que chamamos de Ego ou Alma [Self]. É o princípio inteligência, que recebe diversos nomes na literatura esotérica, tais como Anjo Solar, Agnishvattas, princípio crístico, etc.
Desse aspecto, a religião no passado assumiu tratar.
3. A mente abstrata superior [47:1-3], guardiã das ideias e o que transmite iluminação à mente inferior, quando ela está em contacto com a alma. Desse mundo de ideias, a filosofia assumiu tratar.
Podemos denominar estes três aspectos:
A mente receptiva, da qual se ocupam os psicólogos.
A mente individualizada, o Filho da Mente.
A mente iluminada, a mente superior.
… A lacuna entre a mente inferior e a alma tem de ser eliminada e, curiosamente, a humanidade sempre compreendeu isso e, portanto, falou em termos de “alcançar unidade”, “realizar a unificação” e “alcançar o alinhamento”. Tudo isso são tentativas de expressar a verdade, intuitivamente compreendida. (A Educação na Nova Era)
8. Quando o método correto de instrução for instituído,
a mente se tornará um refletor ou agente da alma e tão sensibilizada ao mundo dos verdadeiros valores que a natureza inferior – emocional, mental e física ou vital – se tornará simplesmente no servo automático da alma. A alma atuará então na Terra por meio da mente, assim controlando o seu instrumento, a mente inferior. Contudo, ao mesmo tempo, a mente registrará e refletirá toda informação proveniente do mundo dos sentidos [49] e do corpo emocional [48], e também registrará os pensamentos e ideias correntes do ambiente. No presente, o que infelizmente é verdade, a mente treinada é considerada como a expressão mais elevada do que a humanidade é capaz; é vista inteiramente como uma personalidade, e a possibilidade de haver algo que possa usar a mente, enquanto a mente, por sua vez, usa o cérebro físico, é ignorada. (A Educação na Nova Era)
9. A Mente Superior.
Em termos práticos, salvo as almas excepcionais e altamente evoluídas, a mente superior não se manifesta nas crianças, assim como não se manifestou na humanidade primitiva. A mente superior só pode se fazer sentir a sua presença quando alma, mente e cérebro estão alinhados e coordenados. Vislumbres de percepção interna e visão, quando observados nos jovens, muitas vezes são reação do seu próprio mecanismo de resposta, sensível às ideias grupais e aos pensamentos dominantes em seu tempo e época, ou à influência de alguém em seu ambiente. (A Educação na Nova Era)
10. O discípulo deve aprender a controlar e a usar conscientemente a mente; treiná-la para receber comunicações de três fontes:
1. Dos três mundos da vida comum, dessa maneira habilitando a mente a atuar como “bom senso”.
2. Da alma, e assim se tornar, conscientemente, o discípulo, o trabalhador em um Ashram, iluminado pela sabedoria da alma e suplantando gradualmente o conhecimento obtido nos três mundos. Esse conhecimento, corretamente aplicado, torna-se sabedoria.
3. Da Tríade espiritual, que atua como intermediária entre a mônada e o cérebro da personalidade. Isto pode acontecer em dado momento, porque a alma e a personalidade se fusionam e combinam em uma unidade atuante, mais uma vez suplantando o que queremos dizer quando usamos a frase errada “a alma”. A dualidade então toma o lugar da triplicidade original. (Os Raios e as Iniciações)
12. OS CINCO SENTIDOS E O EU
1. Que são os sentidos? Quantos são? Qual é a sua relação com o Homem que mora internamente, o Pensador? São interrogações de vital relevância e, com a devida compreensão, vem a habilidade de seguir sabiamente o caminho do conhecimento.
Os sentidos podem ser definidos como os órgãos por meio dos quais o homem se torna consciente do que o cerca. Talvez não devêssemos chamá-los de órgãos (porque, afinal, todo órgão é uma forma material que existe para um propósito), mas de meios dos quais o Pensador se vale para se pôr em contato com o ambiente. São meios pelos quais ele investiga, por exemplo, o plano da matéria densa; pelos quais adquire experiência, pelos quais descobre o que necessita saber e pelos quais expande a consciência.
Consideramos os cinco sentidos tal como o ser humano os usa. Estes sentidos existem também no animal, mas como carecem da faculdade pensante correlacionados, e como a “relação entre” o eu e o não-eu está pouco desenvolvido, não nos ocuparemos deles.
… No homem, os sentidos são seu acervo individual, e demonstram:
a) realização individual de sua própria consciência;
b) capacidade de afirmar esse individualismo;
c) meio valioso para a evolução de sua própria consciência;
d) fonte de conhecimento e
e) faculdade transmutadora quando finaliza a vida nos três mundos.
Enumerados por ordem de desenvolvimento, como já sabemos, os sentidos são cinco:
a) audição;
b) tato;
c) visão;
d) paladar;
e) olfato. (Tratado sobre o Fogo Cósmico)
2. No tempo e nos três mundos, cada sentido em cada plano é empregado para ensinar ao Pensador algum aspecto do não-eu e, com a ajuda da mente, o Pensador pode ajustar sua relação com esse aspecto.
A audição lhe dá a ideia de direção relativa e permite ao homem fixar sua posição e se situar no esquema.
O tato lhe dá a ideia de quantidade relativa e lhe permite fixar seu valor relativo em relação a outros corpos, estranhos a si mesmo.
A visão lhe dá uma ideia de proporção e lhe permite ajustar seus movimentos aos movimentos dos outros.
O paladar lhe dá a ideia de valor e lhe permite fixar o que parece melhor para ele.
O olfato lhe dá uma ideia de qualidade inata e lhe permite encontrar o que o atrai, por ser da mesma qualidade ou essência que ele próprio.
É necessário que em todas estas definições se tenha em conta que a finalidade dos sentidos é revelar o não eu e permitir ao Eu diferenciar entre o real e o irreal.
Na evolução dos sentidos, a audição é aquele algo, inicialmente impreciso, que primeiramente atrai a atenção do eu, aparentemente cego, para:
a) outra vibração;
b) algo que se origina fora do eu;
c) o conceito de externalidade.
A audição. Quando se ouve o som pela primeira vez, a consciência se dá conta, também pela primeira vez, daquilo que é externo. Porém, tudo o que a entorpecida consciência capta (pela audição) é o fato de algo estranho a si mesma e à direção em que esse algo se encontra. Esta captação, no transcurso do tempo, traz à existência outro sentido:
O tato. A Lei de Atração atua; a consciência se move lenta e externamente para aquilo que ouviu; o contato feito pelo não-eu é denominado tato. Este dá outras ideias à consciência incipiente: ideias de dimensão, de textura externa e de diferenças na superfície. Deste modo, o conceito do Pensador se amplia . Ele é capaz de ouvir e tocar mas, entretanto, não sabe o suficiente para correlacionar e dar um nome. Ao conseguir nomear as coisas, ele dá um grande passo adiante.
A visão. A isto se segue a visão, o terceiro sentido, o que marca definidamente a correlação das ideias ou sua relação entre si. Seu desenvolvimento segue em paralelo, em tempo e função, ao da mente. Temos assim audição, tato ou sensibilidade tátil e visão. Com relação à analogia, deve-se observar que a visão apareceu com a terceira raça-raiz [lemuriana] nesta ronda, na qual também a Mente fez seu aparecimento. O Eu e o não-eu se correlacionaram imediatamente e se coordenaram. Sua estreita parceria se tornou um fato consumado e a evolução se acelerou com renovado ímpeto.
Os sentidos do paladar e do olfato, por estarem ambos estreitamente vinculados ao importante sentido do tato, podemos chamá-los de sentidos menores. São praticamente subsidiários ao tato. (Tratado sobre o Fogo Cósmico)
3. Em todos estes plenos desenvolvimentos (dos sentidos) se vê a percepção do Eu [Self] e o gradual processo de identificação, utilização, manipulação e rejeição final do não-eu pelo Eu, que agora adquiriu a percepção consciente. Ouve a nota da natureza e a de sua mônada, reconhece a identidade de ambas, usa suas vibrações e passa rapidamente pelas três etapas de Criador, Preservador e Destruidor [Brhama, Vishnu, Shiva]. (Tratado sobre o Fogo Cósmico)
4. O objetivo dos sentidos é revelar o não-eu e capacitar o Eu para diferenciar entre o real e o irreal. (Psicologia Esotérica, Volume II)