A Alma – 13 de 25

2. Deve-se assinalar que há três tipos de trabalhadores hierárquicos:

1.As almas, isto é, os iniciados que tomaram a quarta Iniciação (da Renúncia), cujo corpo da alma, o corpo causal, foi desfeito. São os Guardiões do Plano.2.As personalidades inspiradas pela alma; são os discípulos e iniciados que tomaram as três primeiras iniciações, por intermédio dos quais as almas empreendem o trabalho do Plano.3.Os aspirantes inteligentes que ainda não são personalidades inspiradas pela alma, mas que reconhecem a necessidade do Plano e buscam o bem-estar dos seus semelhantes.O grupo mais elevado formula o Plano; o segundo grupo “modifica, qualifica e adapta” o Plano aos requisitos humanos contemporâneos, assegurando desta maneira a continuidade gradual e firme do Plano; no terceiro grupo estão os agentes que transmitem este Plano à humanidade e procuram torná-lo executável, guiados pelo compromisso espiritual, o compromisso evidenciado pelo segundo grupo. (Discipulado na Nova Era, Volume II) 3. O trabalho da Hierarquia, em conexão com a humanidade, divide-se em duas partes: o trabalho que efetua com os seres humanos individualmente, a fim de despertar neles a consciência da alma, e em seguida o trabalho com eles, como almas, para que (atuando nos níveis da alma e como entes conscientes no Reino de Deus) possam começar a visualizar o objetivo do próprio Deus. (Psicologia Esotérica, Volume II) (e) A Alma e a Vontade Divina Quando a atração pela substância é superada e o desejo se extingue, o poder atrativo da alma passa a dominar e a ênfase (que durante tanto tempo recaiu sobre a forma individual, a vida e a atividade individuais) cede lugar à forma grupal e ao propósito grupal. Em seguida, o poder atrativo da Hierarquia e dos grupos de discípulos dos Mestres suplanta as atrações inferiores e os pontos secundários de interesse.

Quando eles assumirem o lugar legítimo na consciência, a atração dinâmica do aspecto Vontade da divindade será sentido – inteiramente destituído de relação com forma ou formas, ou com grupos ou um grupo. (O Reaparecimento do Cristo) (f)A Alma e os Raios1. Todo ser humano é compelido à manifestação pelo impulso de algum raio, e é matizado pela qualidade específica do raio que determina o aspecto forma, indica o caminho que deve seguir e o habilita (ao chegar a hora da terceira iniciação) a perceber e colaborar com o propósito de seu raio…

A alma humana é uma síntese da energia material, qualificada pela consciência inteligente, mais a energia espiritual que, por sua vez, é qualificada por um dos sete tipos de raio. (Psicologia Esotérica, Volume I) 2. O Raio do Ego. Ao começar o estudo sobre o raio do Ego ou Alma, é preciso expor sucintamente certas grandes premissas e incorporá-las em uma série de quatorze proposições. São as seguintes:

1.Os egos de todos os seres humanos se encontram em um ou outro dos sete raios.2.Todos os egos que se encontram no quarto, quinto, sexto e sétimo raios, a certa altura, depois da terceira iniciação, se mesclam com os três raios principais ou monádicos.3.O raio monádico de cada ego é um dos três raios de aspecto, e os filhos dos homens são mônadas de poder, mônadas de amor ou mônadas de inteligência.4.Para nosso propósito específico, concentraremos a atenção nos sete grupos de almas que se encontram em um ou outro dos sete raios ou correntes de energia divina.5.Na maior parte da nossa experiência racial e da vida, somos regidos sequencialmente e depois simultaneamente por:

a.O corpo físico, dominado pelo raio que rege o somatório dos átomos daquele corpo.b.A natureza do desejo emocional, influenciado e controlado pelo raio que matiza a totalidade dos átomos astrais.c.O corpo da mente ou natureza mental e a dimensão e a qualidade do raio determinando seu valor atômico.d.Posteriormente, no plano físico, o raio da alma começa a atuar no somatório dos três corpos e com eles, o que constitui – quando alinhados e atuando em uníssono – a personalidade. O efeito desta integração geral é produzir de maneira ativa uma encarnação e encarnações em que o raio da personalidade emerge claramente e os três corpos, ou eus, constituem os três aspectos ou raios do eu pessoal inferior.6.Quando o raio da personalidade fica bem nítido e dominante, e os três raios do corpo se subordinam a ele, ocorre o grande combate entre o raio egoico, ou da alma, e o raio da personalidade. A diferenciação fica claramente marcada e o senso da dualidade se estabelece de maneira mais precisa…7.Oportunamente, o raio ou influência da alma se torna o fator dominante e os raios dos corpos inferiores se transformam em sub-raios deste raio controlador. Esta última frase é de fundamental importância, pois indica a real relação da personalidade com o Ego ou alma. O discípulo que compreende esta relação e se ajusta a ela está pronto para trilhar o caminho da iniciação.8.Cada um dos sete grupos de almas responde a um dos sete tipos de força, e todos respondem ao raio do Logos planetário do nosso planeta, que é o terceiro Raio de Inteligência Ativa. Portanto, todos pertencem a um sub-raio deste raio, mas nunca se deve esquecer que o Logos planetário também pertence a um raio, sub-raio do segundo Raio de Amor-Sabedoria. (Psicologia Esotérica, Volume I)3. O raio egoico do indivíduo, além do raio egoico do quarto reino, neutralizam gradualmente os raios que regem a personalidade, à medida que o homem se aproxima do caminho de provação e do discipulado.

Portanto, o homem é um agregado de forças que o dominam de maneira sequencial e conjunta, matizam a sua natureza, produzem sua qualidade e determinam sua “aparência”, usando esta palavra no sentido oculto da exteriorização. Durante eras ele é dominado por uma dessas forças e nada mais é do que o que elas fazem dele. À medida que chega a um entendimento mais claro e é capaz de começar a discriminar, escolhe definidamente qual delas deve dominar, até que, oportunamente, passa a ser controlado pelo raio da alma, com todos os outros raios subordinados a esse raio, que os usa à vontade. (Psicologia Esotérica, Volume I) (g) A Alma e os Estudos Esotéricos O estudo esotérico, quando integrado em um estilo de vida esotérico, revela com o tempo o mundo de significado e conduz, oportunamente, ao mundo das significações. O esoterista começa se esforçando por descobrir a razão, o porquê; luta com o problema dos acontecimentos, eventos, crises e circunstâncias, a fim de chegar ao significado que teriam para ele; ao apurar o significado de algum problema específico, usa-o como um convite para penetrar mais profundamente no mundo de significado recentemente revelado; aprende então a incorporar seus pequenos problemas pessoais ao problema do Todo maior, dessa maneira perdendo de vista o pequeno eu e descobrindo o Eu maior. O verdadeiro ponto de vista esotérico é sempre o do Todo maior. O estudante descobre o mundo de significado espraiado como uma intrincada rede sobre toda atividade e cada aspecto do mundo fenomênico…

O esoterismo, porém, não se ocupa dos centros como tais, e o esoterismo não é um esforço para despertar cientificamente os centros, como muitos estudantes pensam. O esoterismo, na realidade, é o treinamento para obter a capacidade de atuar livremente no mundo dos significados; não se ocupa de nenhum aspecto da forma mecânica; ocupa-se inteiramente do aspecto alma – o aspecto do Salvador, Redentor e Intérprete – e do princípio mediador entre a vida e a substância. Este princípio mediador é a alma do aspirante ou discípulo individual (se for possível usar uma formulação tão enganosa); é também a Anima Mundi no mundo como um todo.

O esoterismo, portanto, implica em uma vida vivida em sintonia com as realidades subjetivas internas, só possível quando o estudante está polarizado de maneira inteligente e enfocado mentalmente; só é útil quando o estudante é capaz de se mover entre estas realidades internas com destreza e compreensão.

O esoterismo implica, além disso, em compreender a relação entre forças e energias e o poder de usar a energia para o fortalecimento e, em seguida, para o uso criativo das forças contatadas; daí redenção…. . O esoterismo é a arte de “baixar à terra” as energias que emanam das fontes mais elevadas e ali “conectá-las à terra” ou ancorá-las…

Toda verdadeira atividade esotérica produz luz e iluminação; resulta na intensificação e qualificação da luz da substância herdada pela luz superior da alma – no caso da humanidade que atua conscientemente…

Desafiaria todos os esoteristas a procurarem a abordagem prática que esquematizei aqui. Pediria a eles que vivam vidas redentoras, que desenvolvam sua sensibilidade mental inata e que trabalhem continuamente com o significado que se encontra por trás de todos os assuntos mundiais, nacionais, comunais e individuais. Se assim fizerem, a luz brilhará repentinamente e cada vez mais sobre o caminho de vocês. Vocês podem se tornar portadores de luz, sabendo então que “nessa luz verão a Luz” – e seus semelhantes também verão. (A Educação na Nova Era,) (h) A Alma e Outros Egos 1. O fator atividade. Trata-se em grande parte de uma questão de raio e afeta estreitamente a relação entre os egos. Os de raios similares se amalgamam e vibram com mais facilidade entre si do que os de raios diferentes e somente quando o segundo aspecto, a sabedoria, se desenvolve, é possível haver a síntese.

(Cartas sobre Meditação Ocultista) 2. Como sabem, nada importa, somente a alma. Nada conta a longo prazo, somente o serviço.

Afastem suas mentes de todos os problemas de suas personalidades e dos problemas daqueles com os quais escolheram percorrer o caminho da vida nesta encarnação. Confiem em suas almas. Estabeleçam e mantenham contato com eles por meio de suas almas, recusando-se a se deixar glamourizar por suas personalidades.

Não sabem vocês que ao somar a força de suas almas às deles (ignorando o aspecto forma) podem estimular essas almas para maior atividade espiritual? Porém, meus irmãos, ao observar estes acontecimentos, não se sintam tentados a ajudar. Deixem que as próprias almas sábias, puras e amorosas se encarreguem das personalidades. (Discipulado na Nova Era, Volume I) 3. A utilidade dos discípulos àqueles com os quais estão carmicamente vinculados ou àqueles pelos quais sentem responsabilidade – correta ou erradamente – muda com o progresso de uma etapa para outra.

O cuidado físico aos nossos seres queridos poderá e deverá persistir em certa medida, embora o cuidado da mãe pelo filho não deva persistir quando se tornar adulto. Pode haver uma responsabilidade aceita de arcar com eles (correta ou errada), mas não deve anular nem minar qualquer responsabilidade que lhes caiba assumir. A nossa ajuda mental deve estar sempre disponível, mas não deve ser dada quando a nossa mente está ofuscada pelas dúvidas e pelos questionamentos, nem quando há um espírito de crítica. De forma curiosa, a nossa responsabilidade espiritual, em geral, é a última que se reconhece, e a ação nesse sentido é igualmente lenta. Entretanto, em última análise, é a mais importante, porque a própria influência espiritual pode ser duradoura e possuir o poder de liberar aqueles que amamos, enquanto que outras responsabilidades – por estarem relacionadas com a personalidade – sempre contêm espelhismo e o que não é do reino do espírito. (Discipulado na Nova Era, Volume I) (i) O Ego e o Ambiente 1. A devida resposta ao ambiente resultará na correta relação com o aspecto alma, oculto em todas as formas, e produzirá corretas relações entre as distintas partes da estrutura nervosa interna, existente em todos os reinos da natureza, subumana e super-humana. Isto ainda é praticamente desconhecido, mas começa a ser reconhecido e, quando for comprovado e compreendido, se descobrirá que nisto reside o fundamento da fraternidade e da unidade. Assim como o fígado, o coração, os pulmões, o estômago e outros órgãos do corpo são separados em existência e função e, ainda assim, estão unidos e conectados no corpo por meio do sistema nervoso, da mesma maneira será descoberto que tanto os organismos como os reinos da natureza têm sua vida e funções independentes e, no entanto, são coordenados e correlacionados por um amplo e complicado sistema sensório, às vezes denominado de alma de todas as coisas, a Anima Mundi, a consciência subjacente. (TSMB) 2. Uma das principais condições que um discípulo tem de cultivar, para perceber o plano e ser usado pelo Mestre é a solidão. Na solidão, a rosa da alma floresce; na solidão, o eu divino pode falar; na solidão, as faculdades e as graças do eu superior podem se enraizar e medrar na personalidade. Também na solidão o Mestre pode se aproximar e impressionar na alma aquietada o conhecimento que Ele procura transmitir, a lição a aprender, o método e o plano de trabalho que o discípulo deve captar. Na solidão o som é ouvido.

Os Grandes Seres têm de trabalhar através de instrumentos humanos e o plano e a visão são muito prejudicados devido às deficiências desses instrumentos. (TSMB) (j) A Alma e a Saúde .

As fórmulas só são confiadas quando o estudante souber apreciar inteligentemente o transtorno, ou transtornos, que o afeta(m) e quando for capaz de aplicar conscientemente as fórmulas ensinadas, sempre que seu objetivo seja altruísta. Quando a sua finalidade for se capacitar para prestar serviço, quando visar apenas adquirir veículos saudáveis para empreender melhor o Plano dos Grandes Seres, e quando não desejar se esquivar da doença para benefício próprio, somente então as fórmulas atuarão em conexão com a consciência egoica. A afluência da vida de Deus interno resulta em veículos sadios, de maneira que somente então, à medida que a personalidade se funde com o Ego e a polarização se transfere do inferior para o superior é possível realizar o trabalho. Este momento está se aproximando agora para muitos. (Cartas sobre Meditação Ocultista) 2. As personalidades dos “exaustos peregrinos no Caminho” estão realmente cansadas e esgotadas.

A humanidade hoje está muito cansada. Os veículos foram utilizados durante muitos ciclos e sua potência (em um sentido positivo) está desgastado, o que é a aproximação à meta. Durante longos ciclos, os efeitos da alma sobre a personalidade foram negativos e o instrumental pessoal foi a expressão positiva do homem espiritual. Depois aquele agregado de forças inferiores começa a se desgastar, sua vibração se debilita e, como grande parte da consciência ainda está identificada com a natureza corporal, o discípulo fica consciente da fadiga, da dor, da angústia e do profundo cansaço. A “fadiga da personalidade” da raça humana foi parcialmente responsável pelo complexo de sofrimento excessivo, pelo senso de inferioridade e pela psicologia de anseio pela libertação da apresentação cristã da verdade.

À medida vai avançando, a alegria da alma começa a afluir sobre os veículos desgastados e cansados e, gradualmente, a natureza positiva da alma vai assumindo. Quando já está bastante forte e o homem descentralizado o suficiente, é a qualidade da alma que persistirá, apesar das limitações físicas, e a sensação interna de cansaço será cuidadosamente suprimida e transmutada de maneira consciente e inteligente. O esgotamento da personalidade será reconhecido, mas haverá um esforço planejado para transcendê-lo. Este processo de “divina imposição” atrai gradualmente força curadora, e a saúde perfeita será a recompensa em alguma vida pelo esforço do iniciado de viver como alma e não se sentir como personalidade. Esta divina afluência da qualidade da alma da vida é a verdadeira chave para a cura autoinduzida. (Discipulado na Nova Era, Volume I) 3. A ênfase excessiva que as pessoas dedicam às doenças é desconcertante para a alma, pois coloca a natureza forma, transitória e constantemente mutável, em uma posição de indevida importância, enquanto que – do ângulo da alma – as vicissitudes do corpo só têm importância na medida que possam contribuir para enriquecer a experiência da alma. (Cura Esotérica) 4. A doença é um efeito da centralização básica da energia vital do homem… Onde a consciência do homem está enfocada, ali a energia de vida reunirá suas forças…

Quando a consciência estiver estabilizada na da alma, haverá poucas doenças e os transtornos físicos do paciente muito evoluído serão então associados ao impacto da energia da alma sobre um veículo físico não preparado; nesta etapa, só o afetarão certas doenças maiores. Ele não será susceptível às pequenas enfermidades e às constantes e insignificantes infecções que tornam a vida do homem comum ou não desenvolvido tão desagradável e penosa. (Cura Esotérica) (k)A Alma e a Cura1. Toda doença é resultado da inibição da vida da alma. Isto é verdade para todas as formas de todos os reinos. A arte do curador consiste em liberar a alma, a fim de que sua vida possa fluir através do conglomerado de organismos que constituem uma determinada forma. (Cura Esotérica) 2. Toda doença (e isto é bem conhecido) é causada pela falta de harmonia – uma desarmonia entre o aspecto forma e a vida – o que une a forma e a vida, ou melhor, o resultado desta união, que chamamos de alma, o Eu no que diz respeito à humanidade, e o princípio integrador, no que diz respeito aos reinos subumanos. A doença aparece onde não há alinhamento entre estes diversos fatores: a alma e a forma, a vida e sua expressão, as realidades subjetiva e objetiva. Em consequência, espírito e matéria não estão livremente relacionados entre si. Temos aqui um modo de interpretar a Primeira Lei. (Cura Esotérica) 3. Quando o pensamento humano inverter as ideias comuns a respeito da doença e a aceitar como um fato da natureza, o homem começará a aplicar a lei da liberação, com pensamento correto, que levará à não resistência. No presente, pelo poder de seu pensamento direcionado e seu intenso antagonismo para com a doença, a tendência é reforçar a dificuldade. Quando ele reorientar o pensamento para a verdade e a alma, as enfermidades do plano físico começarão a desaparecer. Isto ficará evidente ao estudarmos mais adiante o método de extirpá-las. A doença existe. As formas nos reinos da natureza carecem de harmonia e não estão alinhadas com a vida imanente. Em todas as partes há doença e decomposição e a tendência à dissolução. Escolho minhas palavras com cuidado. (Cura Esotérica)4. Um método superior e novo consiste em chamar a própria alma do homem para que inicie uma atividade positiva. A verdadeira e futura cura ocorrerá quando a vida da alma puder fluir sem impedimentos nem obstáculos através de cada aspecto da natureza forma, podendo então vitalizá-la com sua potência e também eliminar essas congestões e obstruções que são fonte certa de enfermidades. (Cura Esotérica) 5. Duas palavras resumem a atividade de curador: Magnetismo e Irradiação…

REGRA UM: O curador deve procurar vincular alma, coração, cérebro e mãos. Assim pode verter a força curadora vital sobre o paciente. Isto é trabalho magnético. Pode curar a doença ou aumentar o assim chamado estado maligno, de acordo com o conhecimento do curador.

O curador deve procurar vincular alma, cérebro, coração e emanação áurica. Assim sua presença pode nutrir a vida da alma do paciente. Este é o trabalho de irradiação. As mãos não são necessárias.

A alma exibe seu poder. A alma do paciente, através da resposta de sua aura, responde à irradiação da aura do curador, inundada com energia da alma. (Cura Esotérica) 6. As condições indesejáveis são consideradas como resultantes da falta de contato e de controle da alma. Ao paciente (se posso chamá-lo assim) se ensina a afastar seus olhos e, consequentemente, a atenção, de si mesmo, dos seus sentimentos, complexos, ideias fixas e pensamentos indesejáveis e enfocá-los na alma, a divina Realidade dentro da forma, e na consciência crística.

Isto bem poderia ser chamado de processo de substituição científica de um novo interesse dinâmico por aquilo que até então monopolizava a atenção; põe em atividade um fator colaborador cuja energia se lança através da vida inferior da personalidade e elimina todas as tendências psicológicas erradas, complexos indesejáveis que levam a abordagens erradas à vida. A certa altura, regenera a vida mental ou de pensamentos, de maneira que o homem fica condicionado pelo correto pensar, sob o impulso ou a iluminação da alma. Produz, assim, “o poder expulsor dinâmico de uma nova enfermidade”. As antigas ideias fixas, depressões e angústias, os antigos desejos perturbadores e limitadores, tudo desaparece e o homem fica livre como alma e amo de seus processos vitais. (Cura Esotérica) 7. No segundo caso, toda a energia provém da alma, mas no primeiro toda a energia é simplesmente vida, atuando sob determinada direção.

Com relação ao papel que o amor tem a exercer no processo de cura, direi que: Amor é a expressão da vida do próprio Deus; amor é a força coerente que torna íntegras todas a coisas (gostaria que refletissem sobre esta frase) e amor é tudo o que é. A principal característica que estabelece a diferença entre a energia da alma e a força da personalidade, tal como se aplica na cura, reside na região da aplicação e na expressão do amor. A força da personalidade é emocional, plena de sentimento e – quando em uso – a personalidade é sempre consciente de si mesma como curadora e o centro expressivo do cenário onde há dois atores, o curador e o que deve ser curado. A energia da alma atua inconscientemente e é aplicada pelos que estão em contato com suas almas e, em consequência, descentralizados; eles se encontram “fora do cenário”, se posso empregar esta frase, dedicados completamente ao amor do grupo, atividade do grupo e propósito do grupo.

(Cura Esotérica) (l) O Ego e as Forças da Escuridão Os Irmãos da Escuridão são – nunca se esqueçam – irmãos equivocados e desencaminhados, mas filhos do mesmo Pai, que se extraviaram em terras distantes. O caminho de volta será longo para eles, mas a misericórdia da evolução, inevitavelmente, os obrigará a voltar pelo caminho de retorno em ciclos distantes. Quem engrandecer desmedidamente a mente concreta e permitir que ela se feche sempre ao superior, corre o risco de se desviar para o caminho da esquerda. Muitos são os que se extraviam assim, mas… voltam sobre seus passos e evitam cometer os mesmos erros no futuro, assim como a criança que se queima uma vez evita o fogo. O homem que persiste, apesar das advertências e da dor, é o que finalmente se torna um irmão da escuridão. A princípio o Ego luta poderosamente para impedir que a personalidade se desenvolva desta maneira, mas as deficiências do corpo causal (não se esqueçam de que nossos vícios não são mais do que nossas virtudes mal empregadas) fazem com que este se desequilibre e desenvolva excessivamente em um só sentido e se apresente cheio de buracos e brechas onde deveria haver virtudes.

O irmão da escuridão não reconhece nenhuma união com os de sua espécie, vê apenas pessoas que devem ser exploradas para apoiar seus próprios fins. Esta é, em pequena escala, a marca daqueles que, conscientemente ou não, são seus instrumentos. Não respeitam pessoa alguma, consideram todos os homens como presa legítima; usam de tudo para levar adiante seus propósitos e, por todos os meios ao seu alcance, corretos ou incorretos, procuram destruir toda oposição e adquirir tudo que desejam para o seu eu pessoal.

O irmão da escuridão não leva em conta o sofrimento que pode causar, nem se preocupa com a agonia mental que promove no seu antagonista; persiste em seus propósitos e não os abandona, mesmo que prejudique alguém, seja homem, mulher ou criança, desde que seus próprios fins se cumpram neste processo. Não se deve esperar compaixão daqueles se opõem à Fraternidade da Luz…

Com frequência, o irmão da escuridão se disfarça de agente da luz, muitas vezes apresentando-se como mensageiro dos deuses, mas, para sua segurança, lhes direi que quem atua guiado pelo Ego obterá clara percepção e escapará ao engano. (Cartas sobre Meditação Ocultista) (m) A Alma e o Serviço 1. Você perguntará qual será o seu serviço: isso, meu irmão brotará pela meditação. Não me compete dizer que atividade a sua personalidade deve desempenhar; cabe à sua própria alma dizer. (Discipulado na Nova Era, Volume I) 2. Muitos ainda estão muito preocupados com o que estão procurando fazer, com o próprio desenvolvimento e a própria capacidade de ajudar ou não; porém, ao mesmo tempo, estão tratando de maneira inadequada do problema do autoesquecimento e da total dedicação aos semelhantes. “O que eu posso fazer?” é de menor importância para eles do que “O que estou aprendendo, e o Mestre está satisfeito comigo?” Estarei satisfeito com vocês quando se esquecerem de mim e de si mesmos no árduo serviço para a humanidade.

O serviço, lembraria a vocês, é um processo científico, que exige a plena expressão dos poderes da alma no plano físico. É o serviço que causa uma manifestação divina, aquilo que vocês chamam de encarnação divina. Se um homem está realmente servindo, invariavelmente mobilizará todos os recursos de força e luz espirituais e toda a sabedoria e o poder direcionador de sua alma, porque a tarefa a realizar é sempre grande demais para a personalidade. Alguns dos mais destacados servidores do mundo são homens e mulheres que estão muito próximos da Hierarquia espiritual e trabalham sob sua direção, inspiração e impressão, mas não conhecem nada do chamado esoterismo, não reconhecem a Hierarquia e (em sua consciência cerebral) desconhecem Seus integrantes, os Mestres de Sabedoria. (Discipulado na Nova Era, Volume II) 3. Considere tudo que lhe aconteceu como um treinamento especial, que poderia ser chamado de “treinamento básico” para que seu futuro serviço seja realizado de acordo com o Plano. Este serviço é escolha da sua alma. Não lhe é imposto por mim… nem por nenhum outro fator, exceto sua alma.

(Discipulado na Nova Era, Volume II) 4. A Ciência do Serviço… À medida que prossegue a vinculação entre a alma e a personalidade, e o conhecimento do Plano e a luz da alma afluem à consciência do cérebro, o resultado normal é a subordinação do inferior ao superior. É atributo natural da alma identificar-se com os propósitos e planos grupais. À medida que se realiza esta identificação nos níveis da alma e da mente, produz-se a correspondente atividade na vida pessoal, atividade à qual damos o nome de serviço. O serviço é a verdadeira ciência da criação, e constitui um método científico para estabelecer continuidade. (A Educação na Nova Era) 5. Definir “Serviço” não é fácil. Já houve muito empenho em defini-lo do ângulo do conhecimento da personalidade. Sucintamente, serviço é o efeito espontâneo do contato com a alma. Este contato é tão preciso e estável, que é possível verter a vida da alma pelo instrumento que ela, necessariamente, tem de usar no plano físico. É a maneira como a natureza dessa alma pode se expressar no mundo dos assuntos humanos. O serviço não é uma qualidade nem é uma ação; também não é uma atividade que as pessoas empreendam com tenacidade nem um método para salvar o mundo. É preciso compreender claramente esta diferença, pois, do contrário, toda a atitude frente a esta importante demonstração do sucesso evolutivo da humanidade será falha. O serviço é uma demonstração da vida. É um impulso da alma, e é um dinamismo evolucionário da alma, tanto quanto o instinto de autopreservação e de reprodução das espécies é uma demonstração da alma animal. Esta formulação é de grande importância. É um instinto da alma, se podemos usar uma expressão tão inadequada e, portanto, inata e peculiar ao desenvolvimento da alma. É a característica relevante da alma, tal como o desejo é a característica relevante da natureza inferior. É o impulso para o bem grupal. Portanto, não pode ser ensinado nem imposto a ninguém como uma desejável indicação de aspiração, atuando do lado de fora e com base em uma teoria sobre o serviço. É simplesmente o primeiro efeito real a se demonstrar no plano físico de que a alma está começando a se expressar na manifestação externa.

Nem a teoria nem a aspiração farão nem poderão fazer de um homem um verdadeiro servidor. (Psicologia Esotérica, Volume II)

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